Desde o último trimestre de 2024, a operadora de planos de saúde Amil tem promovido um descredenciamento em massa de clínicas multidisciplinares que atendem crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Pernambuco. A decisão já resultou na exclusão de mais de cinco clínicas, afetando cerca de 300 famílias. Somente no caso mais recente, mais de 200 famílias foram prejudicadas, enfrentando a interrupção de tratamentos essenciais.
De acordo com Robson Menezes, advogado especialista em saúde, o impacto dessas mudanças é significativo e traz graves consequências para os pacientes. "O descredenciamento dessas clínicas provoca a quebra do vínculo terapêutico, algo crucial para o desenvolvimento de crianças autistas. Isso gera prejuízos no prognóstico e na evolução dos tratamentos, além de exigir que as famílias busquem novas clínicas, refaçam avaliações e adaptem os pacientes a novos terapeutas, o que é extremamente desafiador", alerta.
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