Levar acolhimento e mostrar que não existem limites para a alegria. É com esses objetivos que, pelo segundo ano consecutivo, o Bloco Espaço Vida Multiterapias vai tomar conta das ruas históricas de Olinda, arrastando foliões de todas as idades. O desfile será neste sábado (08), com concentração marcada para às 14h, no Palácio dos Bonecos Gigantes, no Alto da Sé. Com o intuito de chamar a atenção para a inclusão, o bloco carrega a mensagem da importância da diversidade e da acessibilidade no carnaval e nos demais períodos do ano. Além de orquestra e muita diversão, o público terá um encontro marcado com um dos maiores símbolos do bloco, o Miguel Vida, o primeiro boneco gigante inclusivo a desfilar pelas ladeiras da cidade histórica.
Inspirado no caráter acolhedor e inclusivo que marca a atuação do Espaço Vida Multiterapias, Miguel Vida representa todas as crianças que superam desafios diários com coragem e alegria. “Ele não é apenas um boneco gigante. É um símbolo de resistência, amor e da luta por um mundo onde todas as vozes sejam ouvidas. Durante os desfiles, sua presença é uma celebração da singularidade de cada indivíduo e um convite para que todos se unam à causa da inclusão”, destaca a neuropsicóloga Monique Melo, diretora do Espaço Vida Multiterapias e idealizadora do bloco.
A iniciativa, que teve início no carnaval do ano passado, nasceu com o propósito de ir além de uma celebração tradicional, trazendo à tona a importância de temas como inclusão, diversidade e acessibilidade para o maior festejo popular do Brasil. O bloco possui o compromisso de promover a participação de todas as crianças, independentemente de suas necessidades ou condições, transformando-se em um reflexo da missão de construir uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.
“A inclusão é algo que deve ser vivenciado o ano todo, mas no carnaval esse conceito ganha uma força ainda maior, pois é um momento de celebração coletiva e de expressão cultural. Quando falamos desse tipo de acolhimento durante o ano todo, estamos destacando a importância de respeitar e valorizar a diversidade. A inclusão não deve ser algo pontual, um ‘favor’, mas sim uma prática diária, uma mudança cultural que permeia todos os aspectos da sociedade”, explica a diretora do Espaço Vida Multiterapias.
Ainda segundo Monique Melo, “falar de inclusão neste período é um lembrete de que todos têm o direito de vivenciar a festa de forma plena, sem barreiras. Além disso, quando o carnaval se torna mais inclusivo, ele amplia seu significado. Não é apenas uma festa de rua, mas um reflexo de como podemos criar uma sociedade mais justa e igualitária. Cada pessoa que se sente parte desse festejo, cada história e vivência que é respeitada e celebrada torna o carnaval mais verdadeiro, representativo e, sem dúvida, mais rico em sua diversidade”.
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