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Melhorias habitacionais transformam a vida de famílias em situação de vulnerabilidade

Pesquisa nacional mostra que 99% das famílias atendidas pela Habitat para a Humanidade Brasil percebem mudanças positivas na saúde, segurança e no bem-estar após reformas e adequações em suas casas

28/05/2025 às 15h25 Atualizada em 29/05/2025 às 09h12
Por: Agenda News PE
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Foto: divulgação
Foto: divulgação

Ter uma casa não é sinônimo de ter, tão somente, um teto para abrigar uma família. É, principalmente, ter um ambiente no qual crianças possam se desenvolver com segurança e toda a família possa viver com dignidade e de maneira saudável. A Pesquisa Percepções de Mudança 2024, realizada e lançada pela ONG Habitat para a Humanidade Brasil, traz apontamentos que comprovam esta afirmação. O levantamento, realizado de julho de 2024 a maio de 2025, contou com o depoimento de 272 famílias vulnerabilizadas participantes dos programas de Melhorias Habitacionais e de Respostas a Desastres da organização.

O objetivo da pesquisa é verificar o impacto das mudanças promovidas na vida das famílias atendidas. Para isso, foram feitas perguntas observando as seguintes variáveis: salubridade do ambiente, saúde dos membros da família, conforto, autoestima e bem-estar dos membros da família, limpeza da casa e hábitos de higiene, economia na conta de energia elétrica, economia de tempo, acesso à água, funcionalidade da casa, acessibilidade, privacidade e segurança. Entre as intervenções realizadas nas casas, estão reformas de banheiros, telhados, instalações elétricas, troca de portas e janelas, pintura e acessibilidade, entre outras ações estruturais, que fizeram com que 99% das famílias afirmassem que suas casas ficaram melhores após as melhorias.

Outro destaque do estudo é o percentual de 98% das famílias afirmaram que suas casas se tornaram mais confortáveis e saudáveis. A relação entre moradia precária e doenças ficou evidente com a pesquisa: 53% das famílias relataram casos de doenças respiratórias entre os membros, e, dessas, 84% notaram melhora significativa nos sintomas após as reformas. Além disso, 97% das famílias disseram que as melhorias contribuíram para prevenir doenças relacionadas à insalubridade.

O impacto emocional também foi expressivo: 99% relataram aumento na autoestima, e 96% perceberam melhora no bem-estar familiar. Outro dado de destaque é a percepção de mais segurança em casa, relatada por 95% dos entrevistados — especialmente importante em contextos de risco estrutural e áreas afetadas por desastres. “A pesquisa confirma que não se trata apenas de reformar casas, mas de garantir acesso a direitos básicos. Quando uma família vive em um espaço seguro, ventilado, com acesso à água e livre de mofo e infiltrações, ela ganha condições reais de reconstruir seu presente e projetar um futuro com mais autonomia. Melhorar a moradia significa melhorar a saúde, promover dignidade e ampliar oportunidades para famílias vulnerabilizadas”, afirma Mohema Rolim, Gerente de Programas da Habitat Brasil. Confira aqui a pesquisa na íntegra.

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