Na Semana do Meio Ambiente, reforça-se a importância do cuidado com a natureza e o fortalecimento de práticas sustentáveis. É nesse contexto que a Cáritas Brasileira Regional Nordeste 2 destaca o projeto Quintais Produtivos, realizado em parceria com a Fundação Banco do Brasil, que transforma realidades em comunidades rurais por meio da agricultura familiar, valorização do território e preservação ambiental.
Com forte participação feminina, o projeto tem gerado impactos positivos em 26 municípios dos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, apoiando famílias camponesas na implantação de quintais produtivos. Por meio de formações técnicas, oficinas e tecnologias sociais, fortalece a agricultura familiar, promove a segurança alimentar e contribui para a sustentabilidade ambiental.
Em mais de um ano, já foram implantados mais de 100 quintais, com hortas integradas a cisternas, sistemas de irrigação, galinheiros, sistemas agroflorestais, fogões ecológicos e práticas agroecológicas adaptadas. Até o fim de 2025, a meta é chegar a 335 quintais, focando regiões vulneráveis à insegurança alimentar. “A implantação dos quintais, aliada aos processos formativos, como oficinas e capacitações, garante às famílias o acesso a alimentos de qualidade e às políticas públicas em curso em Pernambuco. Além disso, fortalece o aprendizado sobre os cuidados com o meio ambiente e a valorização da terra como fonte de vida — algo especialmente simbólico a ser lembrado nesse período”, destacou Neilda Pereira, secretária regional da Cáritas Brasileira Nordeste 2.
Ao longo do primeiro ano, o projeto implantou mais de 100 quintais produtivos, levando soluções como hortas integradas a cisternas e sistema de irrigação, galinheiros, sistemas agroflorestais (SAFs), fogões ecológicos e práticas agroecológicas adaptadas aos contextos locais. Até o final de 2025, a expectativa é ampliar esse número para 335, com foco em regiões mais vulneráveis à insegurança alimentar.
Na comunidade de Rosário, no Cabo de Santo Agostinho (PE), os resultados do projeto já são claros. A agricultora Josinete Maria (Nina), líder comunitária e Conselheira Municipal de Segurança Alimentar (COMSEA), compartilha seu entusiasmo. “Aqui me sinto à vontade, renovo minhas energias, produzo alimentos saudáveis e luto por uma vida melhor, onde todos tenham o direito à terra para seu sustento, sem medo de repressão ou grileiros”, afirma Nina.
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